quinta-feira, 22 de outubro de 2009
OLHO E NÃO VEJO NADA
Sei que estou em dívida. Acesso tua página e reparo que te deixei à deriva.
A meu favor, posso dizer que tudo bem, você é apenas mais uma bobagem do seu criador.
Por outro lado, uma vez que você passou a existir além da fronteira dos meus desejos, me sinto mal em vê-lo tão abandonado.
Agora me passou pela cabeça a ideia de ter filhos. O que fazer quando a gente enjoar? Levar pra vó?
Talvez eu me aventure com um animal de estimação, pra aprender a honrar minhas responsabilidades. Aí terei certeza que estou apto a escrever um blog e alimentá-lo comme il faut!!
terça-feira, 25 de agosto de 2009
SEXTA NO JARDIM

O Museu Histórico de Santa Catarina, sediado no Palácio Cruz e Sousa, em Floripa, conta com um projeto chamado Sexta no Jardim.
Todas as sextas-feiras no jardim do palácio acontece uma apresentação musical de algum artista catarinense ou de passagem pela santa e bela Catarina.
No repertório, clássicos que constaram nas trilhas dos musicais do grupo além de arranjos inéditos.
CUSTO-BENEFÍCIO

Se você é um sujeito que paga todos os seus impostos religiosamente, deve ficar muito p*to assistindo a TV Senado. Eu nem vou falar dos escândalos do caso Sarney ou do bas-fond entre o Suplicy e o Heráclito Fortes – a mídia nacional já trata do caso com riqueza de detalhes.
Quero me reportar ao verdadeiro ofício de um senador que me parece estar esquecido naquela Casa. Essa semana, assisti a dois pronunciamentos que me deixaram com a sensação de estar rasgando dinheiro.
Um deles foi da parte do senador Jefferson Praia, gastando seus minutos a fazer um discurso sobre um fulano do Amazonas falecido esta semana. Definitivamente, não acho que uma instituição com função legislativa deva gastar tempo e o nosso dinheiro com homenagens, sobretudo póstumas.
O outro foi do paranaense Álvaro Dias, que subiu à tribuna empunhando um retrato do presidente Lula vestido com um colar de folhas de coca ao lado de Evo Morales. Sugeria que o presidente estava simpatizando com a cocaína e aproveitava pra colocar na coca a culpa de todas as nossas mazelas.
Quando começou a falar demais por não ter nada a dizer e o relógio apitou, ainda reclamou que o contador do Senado é generoso com uns e impiedoso com outros.
DOCUMENTO VIRTUAL
A nossa carteira de identidade precisa cumprir certos requisitos pra ser validada. Por exemplo, você precisa usar o seu nome tal e qual ele consta na sua certidão de nascimento.
A foto também precisa obedecer algumas exigências: um fundo branco, o quadro do rosto e o nariz apontando para a câmera.
Sites de relacionamento como o Orkut e o Facebook, ferramentas corriqueiras da vida moderna, apesar de não terem regras estabelecidas neste sentido, poderiam instituir um código de boas maneiras.
Eu digo isso porque já arrumei brigas virtuais que não teriam espaço se os usuários desses sites fossem um pouco mais sensatos.
Por exemplo: alguém que assina **@n@** e coloca uma foto de um cachorrinho no seu avatar não tem o direito de ficar chateado se eu não aceitá-lo na minha lista de amigos, ainda que seja alguém que eu encontre todos os dias. Não tive como identificá-lo.
Pra completar vou relembrar que, assim como a carteira de identidade, o perfil no Orkut foi projetado pra ser individual. Tem espaço pra apenas UMA data de aniversário. Por conseqüência, UM titular. E o avatar de UMA pessoa.
O BAD BOY E A RECORD

Dado Dolabella foi o grande campeão d’A Fazenda, o reality show da Record que fez tremer a audiência soberana da Globo.
Num passado não tão distante, Dado se tornou uma espécie de inimigo público diante das suas brigas homéricas com a ex-namorada Luana Piovani incluindo até uns sopapos numa camareira de teatro.
Seria leviano dizer que existe manipulação dos números em um resultado como este, apesar da estranha preferência maciça a favor do ator.
Por outro lado, temos que concordar no seguinte: Dado é o campeão ideal para um reality show que disputa a preferência do espectador numa emissora dirigida pela Igreja Universal. Ele faz a linha bad boy que agora vai se converter e mostrar ao Brasil que tudo na vida pode melhorar... não preciso [e não quero] complementar.
domingo, 26 de julho de 2009
CORAÇÃO VAGABUNDO

PRA CHEGAR DO OUTRO LADO

MARIA JOANA

BEBER, JOGAR, F@#ER

O ENIGMA DO PRÍNCIPE

CADILLAC RECORDS

domingo, 19 de julho de 2009
ESTUDO

Sempre chega um momento na vida em que
ter muito dinheiro faz toda a diferença!
BILLIE HOLIDAY

CHANNING TATUM

DIA DO AMIGO

PORTO EUROPA

Vagarosa

LATINOS

domingo, 12 de julho de 2009
LOUBOUTIN

SENADO

MARACANÃ

domingo, 5 de julho de 2009
SUSPENSÓRIOS

EXCESSOS

PORTOFRANCO
FURO MTV


Nessa foto, Calabresa, Juliana e Rodrigo num feliz encontro em Rio das Pedras vários anos atrás
O ENIGMA DO PRÍNCIPE

QUATRO CENTAVOS

LEI ANTIFUMO

segunda-feira, 29 de junho de 2009
JEAN CHARLES

Sexta-feira passada estreou em circuito nacional um filme sobre sua vida. Quer dizer, não exatamente sobre a sua vida porque não há detalhes da infância caipira ou da primeira comunhão, mas do período em que se aventurou num país estrangeiro em busca de trabalho, repetindo a história de milhares de pessoas que partem todos os dias atrás do mesmo sonho.
O fim da história todo mundo conhece. Foi manchete dos jornais do mundo inteiro. O legal é conhecer o miolo, comovente, na pele do ator Selton Mello que reviveu o personagem de forma brilhante. Destaco também a atuação da Vanessa Giácomo no papel da prima que embarca na mesma aventura e o ator Luís Miranda, um gênio do humor, no papel de Alex.
Na reta final do filme, Daniel de Oliveira entra numa participação quase inexistente, bem menor que a de Sidney Magal, interpretando a si próprio, num dos bons episódios da vida de Jean Charles. Não dá pra perder!
domingo, 28 de junho de 2009
EXEMPLO

MAIS UMA ESTRELA NO CÉU

Quinta-feira, 25 de junho de 2009, cinco horas de uma típica tarde de inverno – daquelas que combinam com bolinho de chuva. Meu celular apita uma mensagem: vem de Londres, através da amiga Izabela Sandrini, o anúncio da morte de Michael Jackson.
Michael foi um menino prodígio que emocionou o mundo com sua voz, seu talento, seu jeito novo de dançar. E como ele começou muito cedo, eu nem estava aqui para ver.
Quando me dei por gente, ele já havia iniciado seu processo de metamorfose. Éramos adolescentes eu e Flavia, minha irmã, quando ganhamos o álbum Dangerous – uma das grandes referências musicais na nossa geração.
Ouvimos aquele disco copiosamente até saber cada acorde, cada batida. Mas quando li aquela mensagem no celular, corri para um outro álbum, bem anterior. Foi ouvindo Ben que me sentei no computador pra acompanhar o noticiário e, do meu jeito, velar aquela estrela que partia em direção à grande constelação do infinito.
A estrela de Michael não se apaga. Antes de partir o homem, já havia nascido a lenda. A propósito do assunto, o milionário egípcio Mohamed Al Fayed anunciou sua intenção de erguer uma estátua do astro pop na Harrods, um dos lugares favoritos de Michael em Londres.
sábado, 20 de junho de 2009
DO FUNDO DO BAÚ

sexta-feira, 19 de junho de 2009
O ÚLTIMO VOO

Sem que você perceba, ou possa fazer qualquer coisa a respeito, sua vida acabou. Numa bola de fogo ou nos 4 mil metros de água congelante abaixo de você naquele mar sem fim.
Você que tinha acabado de conseguir dormir na poltrona ou de colocar os fones de ouvido para assistir ao primeiro filme da noite ou de saborear uma segunda taça de vinho tinto com o cobertorzinho do avião sobre os joelhos.
Talvez você tenha tido tempo de ter a consciência do fim, de que tudo terminava ali. Talvez você nem tenha tido a chance de se dar conta disso. Fim.
Tudo que ia pela sua cabeça desaparece do mundo sem deixar vestígios, como se jamais tivesse existido. Seus planos de trocar de emprego ou de expandir os negócios. Seu amor imenso pelos filhos e sua tremenda incapacidade de expressar esse amor. Seu medo da velhice, suas preocupações em relação à aposentadoria. Sua insegurança em relação ao seu real talento ou quanto às chances de sobrevivência de suas competências nesse mundo que troca de regras a cada seis meses. Seu receio de que sua mulher, de cuja afeição você depende mais do que imagina, um dia lhe deixe. Ou pior: que permaneça com você infeliz, tendo deixado de amá-lo.
Seus sonhos de trocar de casa, sua torcida para que seu time faça uma boa temporada, o tesão que você sente pela ascensorista com ar triste. Suas noites de insônia, essa sinusite que você está desenvolvendo, suas saudades do cigarro.
Os planos de voltar à academia, a grande contabilidade (nem sempre com saldo positivo) dos amores e dos ódios que você angariou e destilou pela vida, as dezenas de pequenos problemas cotidianos que você tinha anotado na agenda para resolver assim que tivesse tempo.
Bastou um segundo para que tudo isso fosse desligado. Para que todo esse universo pessoal que tantas vezes lhe pesou toneladas tenha se apagado. Como uma lâmpada que acaba e não volta a acender mais. Fim.
Então, aproveite bem o seu dia. Extraia dele todos os bons sentimentos possíveis. Não deixe nada para depois. Diga o que tem pra dizer. Demonstre. Seja você mesmo. Não guarde lixo dentro de casa. Não cultive amarguras e sofrimentos. Prefira o sorriso. Dê risada de tudo, de si mesmo. Não adie alegrias nem contentamentos nem sabores bons. Seja feliz. Hoje. Amanhã é uma ilusão. Ontem é uma lembrança. No fundo, só existe o hoje. Então... na incerteza do amanhã, aproveitemos para sermos felizes hoje!!
domingo, 14 de junho de 2009
PRIMOS
INCENTIVO FISCAL

sábado, 13 de junho de 2009
BUDAPESTE - O FILME

É nesses momentos mais fiéis ao texto do Chico que o filme toca. Quero até transcrever um trecho que sublinhei e que aparece no filme, depois de um momento de verdades dolorosas: "...julguei que assim conseguiria tirar da cabeça as palavras que dissera à Vanda. Conseguia, mais ou menos, sempre sabendo que elas estavam por ali, que nem uma música de fundo, que nem um zumbido constante atrás do meu pensamento. Para esquecer aquelas palavras, talvez fosse necessário esquecer a própria língua em que foram ditas, como nos mudamos de casa que nos lembra um morto. Talvez fosse possível substituir na cabeça uma língua por outra, paulatinamente, descartando uma palavra a cada palavra adquirida. Durante algum tempo minha cabeça seria assim como uma casa em obras, com palavras novas subindo por um ouvido e o entulho descendo por outro. Sem dúvida me daria pena ver se desperdiçarem tantas palavras belas, azulejos, por culpa de umas poucas peças que eu usara de forma desastrada".
Mesmo assim, com grandes acertos, achei o filme longo e ao fim não tive o desejo de recomeçar. Estava cansado. E olha que o final é ótimo, ainda que no livro ele funcione melhor.
quinta-feira, 11 de junho de 2009
CASAMENTO DA KARINE COM O FERNANDO
sexta-feira, 5 de junho de 2009
A FAZENDA

SOBRE AS ÁGUAS
quinta-feira, 4 de junho de 2009
LEITE DERRAMADO

terça-feira, 2 de junho de 2009
O SUICÍDIO DE GLORINHA

Glória era uma milionária “de berço” e muito gostosa. Um dia, Glória descobriu que o seu pai era veado. Descontente da vida, incapaz de aceitar a situação, resolveu se matar.
Mas não podia se matar como qualquer outra criatura, afinal, ela, Glória, era milionária, e ficar se atirando de qualquer viaduto ou ponte, cortando os pulsos ou tomando formicida era coisa de suicida pobre. Ela queria se matar com classe, de forma diferente, em grande estilo.
Mandou aprontar o jatinho da família e só com o piloto se mandou para o céu. Pretendia se atirar lá de cima. Durante o vôo, enquanto se preparava para o salto fatal, ela foi indagada pelo piloto a respeito do gesto extremo que ia executar e, chorando, contou a ele o que ocorria: “Papai é veado. Não consigo conviver com essa vergonha e vou me matar”.
Vislumbrando uma possibilidade, já que ele sempre havia cobiçado aquela mulher, o piloto sugeriu que dessem uma antes de ela se matar. Glória concordou, afinal, para quem ia morrer, não custava nada quebrar o galho de um humilde piloto que se declarara tão apaixonado por ela.
E assim foi. Piloto automático no avião e “tome-lhe e tome-lhe”. Glória gostou tanto que desistiu de se matar.
Qual é a moral da história? GLÓRIA DEU NAS ALTURAS E O PAI, NA TERRA, AOS HOMENS DE BOA VONTADE