domingo, 28 de junho de 2009

MAIS UMA ESTRELA NO CÉU


Quinta-feira, 25 de junho de 2009, cinco horas de uma típica tarde de inverno – daquelas que combinam com bolinho de chuva. Meu celular apita uma mensagem: vem de Londres, através da amiga Izabela Sandrini, o anúncio da morte de Michael Jackson.


Michael foi um menino prodígio que emocionou o mundo com sua voz, seu talento, seu jeito novo de dançar. E como ele começou muito cedo, eu nem estava aqui para ver.


Quando me dei por gente, ele já havia iniciado seu processo de metamorfose. Éramos adolescentes eu e Flavia, minha irmã, quando ganhamos o álbum Dangerous – uma das grandes referências musicais na nossa geração.


Ouvimos aquele disco copiosamente até saber cada acorde, cada batida. Mas quando li aquela mensagem no celular, corri para um outro álbum, bem anterior. Foi ouvindo Ben que me sentei no computador pra acompanhar o noticiário e, do meu jeito, velar aquela estrela que partia em direção à grande constelação do infinito.


A estrela de Michael não se apaga. Antes de partir o homem, já havia nascido a lenda. A propósito do assunto, o milionário egípcio Mohamed Al Fayed anunciou sua intenção de erguer uma estátua do astro pop na Harrods, um dos lugares favoritos de Michael em Londres.


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