* Ela do título é Scarlett
Johansson. Mas não em carne em osso. Somente na voz e no imaginário, já que o
espectador – de posse da informação que trata-se da voz da atriz – não pode
deixar de imaginá-la ao ouvi-la.
* O filme Ela ambienta-se em um futuro
próximo e fala de um tema que hoje soa maluco, mas que amanhã pode muito bem se
cumprir: o relacionamento entre um homem e o sistema operacional do seu
computador.
* O personagem de Joaquin
Phoenix, durante seu processo de separação, encontra consolo nos “braços” de
Samantha, que deu a si mesmo o nome, depois de ler, em milésimos de segundos,
um livro com centenas de milhares de sugestões de nomes. Isso é possível porque
Samantha é um sistema operacional de computador, fique claro.
* O diretor Spike Jonze, que já
trazia na bagagem esquisitices de sucesso como Quero Ser John Malkovich, foi
feliz na realização deste trabalho, onde consegue lançar um questionamento
interessante sobre os sentimentos.
* Em uma das cenas, a ex-mulher
[vivida por Rooney Mara] argumenta que a paixão por um sistema operacional não
é real. Acontece que toda paixão é real. Todo arrepio, toda lágrima, toda dor
de barriga é real. O motivo que despertou o sentimento pode não ser real, mas a
emoção é sempre real.
* Concorre ao Oscar em cinco
categorias: melhor filme, melhor canção original, melhor trilha sonora, melhor
design de produção e melhor roteiro original, esta última com mais chance de
levar a estatueta pra casa.
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