* De olho no mercado de luxo internacional, a Osklen acaba de anunciar
sua fusão com o grupo Alpargatas. A transação foi tratada como uma “compra e
venda”, mas tenho dúvidas sobre o termo, principalmente porque as informações
que pipocaram na mídia são as mais diversas.
* Primeiro, porque apenas 30% da Osklen foi vendida para as Alpargatas,
em duas parcelas. A primeira, dizem, foi no valor de R$ 67 milhões e meio. A
próxima será daqui a quinze meses, quando o grupo Alpargatas poderá comprar
mais 30%.
* O fundador da Osklen, Oskar Metsavaht, continua sendo o diretor
criativo da marca e nem poderia ser diferente. Foi ele quem traduziu o
lifestyle carioca e o imprimiu na identidade da Osklen. Um gênio!
* A única coisa que vai pegar mal neste casamento é que, no passado, a
Osklen produziu suas sandálias com a Grendene, principal concorrente da esposa
atual. Fora este detalhe, a marca carioca tem todos os requisitos pra
conquistar o mundo e as Alpargatas já conhecem o caminho das pedras –
percorreram uma a uma com Hawaianas.
Gigante
* Quem também estava no negócio da Osklen [e perdeu] era a gigante LVMH,
a holding francesa que comanda o mercado de luxo no mundo. Suas letras são as
iniciais de Louis Vuitton Möet Hennessy e seus produtos vão além das bolsas,
champanhes e conhaques que dão nome ao grupo.
* Pra fazer justiça ao predicado gigante, a LVMH é a detentora de marcas
as mais diversas: as vodcas Belvedere, Veuve Clicquot, relógios TAG Heuer,
Fendi, Bvlgari, Céline, Kenzo, Marc Jacobs e ainda lojas como a La Samaritaine,
em Paris, e a Sephora, no ramo da perfumaria, que acaba de aterrissar em terras
tupiniquins, no shopping JK, em São Paulo.
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