* Muito oportuno o artigo do Alexandre Garcia publicado no jornal Município Dia a Dia na edição de sexta-feira [13], onde ele traz à luz da superfície o problema de hotelaria no Rio de Janeiro, quando a cidade se prepara pra receber 50 mil pessoas por conta da Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável.
* Atualmente, a cidade conta com 32 mil leitos de hotéis e, conforme a estação, já é difícil de conseguir um destes 32 mil. Em menos de dois meses, teremos um vexame. Sem falar dos 80 chefes de Estado e das 120 delegações estrangeiras que também estarão na cidade, onde aumenta consideravelmente a demanda de hospedagem de alto nível.
* Uma vaga no Copacabana Palace ou no Fasano será disputada na queda de braço: o braço que ostentar mais jóias leva a suíte.
* O problema é apenas uma prévia do que está por vir. A Copa é em dois anos e eu vou sentar na plateia pra assistir o Cristo Redentor abraçando o mundo. Certamente, vai faltar braço.
* Minha bola de cristal mostra o jeitinho brasileiro resolvendo todo e qualquer problema. Afinal de contas, somos hospitaleiros por natureza. Quem é que vai se negar a oferecer um “bed and breakfest” em sua própria casa, com a boa possibilidade de fazer um extra? Posso ver os anúncios estourando na internet feito pipoca.
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