segunda-feira, 9 de abril de 2012

Ghost - the Musical

* O ano corrente era 1990 quando uma Demi Moore de cabelos curtinhos fazia par com Patrick Swayze num dos grandes sucessos da história do cinema – o filme Ghost, que aqui no Brasil ganhou o subtítulo desnecessário Do Outro Lado da Vida.

* Desta vez, vou me abster da sinopse acreditando que o leitor já viu e reviu este clássico, e se por acaso você for da turma que nasceu tarde, veja porque Ghost faz parte de todo e qualquer repertório de cinema.

* Em julho do ano passado, o filme ganhou versão musical nos palcos do West End, em Londres. Quando eu vi o cartaz, me vesti com todo o meu preconceito e pensei “É bucha!”. Descartei a possibilidade até esbarrar numa propaganda do show num cinema de Londres.

* Ali se acendeu uma luzinha. Recentemente, voltei à cidade com o plano de quebrar o paradigma que eu havia criado e assistir à versão musical. Cinco estrelas. Foi simplesmente uma das melhores surpresas da viagem. Poucas vezes eu fiquei tão impressionado com efeitos especiais, porque além de tudo, o musical é um show de mágica.

* Com a iluminação jogando a seu favor, o protagonista Sam atravessa paredes, ocupa espaços que já estão ocupados, levanta do próprio corpo [como no filme], surge em cena do nada e assim como chega desaparece.

* A cena da luta entre o “amigo” e o fantasma de Sam é primorosa. O som é digital, o que faz toda a diferença. A trilha sonora é linda, com destaque para o diálogo cantado que antecede a cena da morte, com a canção Three Little Words. E Unchained Melody, surradíssima, ganha roupas novas e emociona a plateia. O sucesso da peça é tão estrondoso que acaba de abrir uma filial na Broadway, em Nova York.

Dirty Dancing


* Por falar em Patrick Swayze – morto em 2009, vítima de um câncer no pâncreas – acabo de ler a notícia de que o roteirista e produtor Brad Falchuk, co-criador do seriado Glee, será responsável pelo roteiro de uma nova versão do filme Dirty Dancing, que este ano comemora 25 anos desde seu lançamento.

* A canção The Time of My Life, escrita para o filme, marcou a trilha sonora da vida de muita gente e tocou à exaustão, tendo permanecido por semanas, meses e anos na lista das mais tocadas. Recentemente, voltou numa versão remixada pelo Black Eyed Peas.

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