* Há exatos dez anos, dois fatos marcantes ocupavam as manchetes. Duas coisas que, provavelmente, ninguém irá
lembrar em nenhum tipo de retrospectiva, mas que mudaram o curso da história,
mesmo sem nenhuma conexão entre uma e outra.
* A primeira delas foi a entrada dos nossos hermanos uruguaios
na era anti-tabaco, com uma nova legislação proibindo o cigarro em qualquer
ambiente público fechado do país. A gente entrou no rastro e as noites passaram
a ser mais felizes para os que tinham que lidar com a fumaça alheia.
* Hoje parece inconcebível que as pessoas – há não tanto tempo –
fumavam deliberadamente em qualquer metro quadrado emparedado, inclusive dentro
de aviões.
* Outro episódio se deu na longínqua Suécia, mas foi transmitido
ao vivo e estremeceu todos os quadrantes da nossa carta geográfica. Uma
apresentadora chamada Charlotte
Burström quebrou o paradigma de que mulheres não sofrem de flatulência e
peidou.
* Isso mesmo: a doce Charlotte peidou! E peidou no ar, ao vivo, em
rede nacional. No curso do seu telejornal, a repórter loura e linda soltou um sonoro peito.
* O mais engraçado foi o que se seguiu. Ela não sentiu sua
carreira desabar com aquele pum. Apenas baixou a cabeça pra não revelar sua
cara de semidesconforto. E riu. Riu sozinha enquanto soltou também um breve ooops!, como quem diz “desculpa, escapou!”
* Charlotte Burström inspirou a mulher do terceiro milênio. A mulher que não foi apenas pro
mercado de trabalho. Quis mais. Quis também peidar! Exatamente como os homens.
Fez e aconteceu. Um verdadeiro marco na história. Um divisor de águas.
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