
Pode arrancar maio do seu calendário. Maio acabou! E com o fim de maio, chega o frio de junho [o comércio agradece!], o dia dos namorados, as festas juninas, as bancas de pinhão e aquela fumacinha na respiração que denuncia a vertigem dos termômetros.
Já dá pra pensar em reunir os amigos em casa pra abrir aquela garrafa de vinho que estava guardada pra uma ocasião especial, acender a lareira, resgatar as panelas de fondue.
Portanto, divirta-se com os rumores da estação que se anuncia, pise em folhas secas, reative o edredom e todos os seus cachecóis e não gaste verbo maldizendo o frio. Você já fez isso no inverno passado e também reclamou quando estava calor demais. Seja gentil com o planeta e ele será gentil com você. E seja grato. Sempre!
JUNINA OU JOANINA?
JUNINA OU JOANINA?
Não consigo entrar junho sem lembrar das palavras de um professor que tive em Blumenau no curso de Direito. Não recordo o nome do professor, mas lembro perfeitamente do teor de uma das suas aulas, principalmente porque não tinha nada a ver com o assunto da cadeira que era Direito das Coisas.
Ele perguntava à classe qual a diferença entre uma festa junina e uma festa joanina. Antes de alguém se atrever, ele mesmo já respondia: festa junina é toda festa no mês de junho, seja ela de que ordem for. A festa joanina é especificamente a festa de São João.
Em tese, a joanina deveria ser comemorada no dia do santo, que é o 24 de junho. Se assim fosse, toda festa joanina seria junina. Porém não é assim que temos visto acontecer. As quadrilhas e os casamentos caipiras cada vez mais estão indo pra julho, tornando-as assim, por derivação, uma festa julina. Isso existe ou eu inventei?
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