terça-feira, 25 de agosto de 2009

SEXTA NO JARDIM



O Museu Histórico de Santa Catarina, sediado no Palácio Cruz e Sousa, em Floripa, conta com um projeto chamado Sexta no Jardim.


Todas as sextas-feiras no jardim do palácio acontece uma apresentação musical de algum artista catarinense ou de passagem pela santa e bela Catarina.

Pois hoje eu tenho o orgulho de lhes informar que o convidado de amanhã [28] é o grupo de arte Alina Lamparina, levando artistas da nossa cidade pra se apresentar na capital. Um luxo!

No repertório, clássicos que constaram nas trilhas dos musicais do grupo além de arranjos inéditos.

CUSTO-BENEFÍCIO



Se você é um sujeito que paga todos os seus impostos religiosamente, deve ficar muito p*to assistindo a TV Senado. Eu nem vou falar dos escândalos do caso Sarney ou do bas-fond entre o Suplicy e o Heráclito Fortes – a mídia nacional já trata do caso com riqueza de detalhes.


Quero me reportar ao verdadeiro ofício de um senador que me parece estar esquecido naquela Casa. Essa semana, assisti a dois pronunciamentos que me deixaram com a sensação de estar rasgando dinheiro.


Um deles foi da parte do senador Jefferson Praia, gastando seus minutos a fazer um discurso sobre um fulano do Amazonas falecido esta semana. Definitivamente, não acho que uma instituição com função legislativa deva gastar tempo e o nosso dinheiro com homenagens, sobretudo póstumas.


O outro foi do paranaense Álvaro Dias, que subiu à tribuna empunhando um retrato do presidente Lula vestido com um colar de folhas de coca ao lado de Evo Morales. Sugeria que o presidente estava simpatizando com a cocaína e aproveitava pra colocar na coca a culpa de todas as nossas mazelas.


Quando começou a falar demais por não ter nada a dizer e o relógio apitou, ainda reclamou que o contador do Senado é generoso com uns e impiedoso com outros.

Alguém fez a conta: um senador, com todo o seu aparato, custa por ano o que custam cinco deputados - R$ 33,8 milhões. Seja sincero: vale?

DOCUMENTO VIRTUAL

A nossa carteira de identidade precisa cumprir certos requisitos pra ser validada. Por exemplo, você precisa usar o seu nome tal e qual ele consta na sua certidão de nascimento.

A foto também precisa obedecer algumas exigências: um fundo branco, o quadro do rosto e o nariz apontando para a câmera.

Sites de relacionamento como o Orkut e o Facebook, ferramentas corriqueiras da vida moderna, apesar de não terem regras estabelecidas neste sentido, poderiam instituir um código de boas maneiras.

Eu digo isso porque já arrumei brigas virtuais que não teriam espaço se os usuários desses sites fossem um pouco mais sensatos.

Por exemplo: alguém que assina **@n@** e coloca uma foto de um cachorrinho no seu avatar não tem o direito de ficar chateado se eu não aceitá-lo na minha lista de amigos, ainda que seja alguém que eu encontre todos os dias. Não tive como identificá-lo.

Pra completar vou relembrar que, assim como a carteira de identidade, o perfil no Orkut foi projetado pra ser individual. Tem espaço pra apenas UMA data de aniversário. Por conseqüência, UM titular. E o avatar de UMA pessoa.

O BAD BOY E A RECORD



Dado Dolabella foi o grande campeão d’A Fazenda, o reality show da Record que fez tremer a audiência soberana da Globo.


Num passado não tão distante, Dado se tornou uma espécie de inimigo público diante das suas brigas homéricas com a ex-namorada Luana Piovani incluindo até uns sopapos numa camareira de teatro.


Seria leviano dizer que existe manipulação dos números em um resultado como este, apesar da estranha preferência maciça a favor do ator.


Por outro lado, temos que concordar no seguinte: Dado é o campeão ideal para um reality show que disputa a preferência do espectador numa emissora dirigida pela Igreja Universal. Ele faz a linha bad boy que agora vai se converter e mostrar ao Brasil que tudo na vida pode melhorar... não preciso [e não quero] complementar.